Na vila em que eu morava
havia um senhor muito conhecido na cidade. Certo dia ele morreu. Todos sentiram
sua morte. Sua nora estava com um bebê de alguns meses.
No meio da madrugada ela
olhou para o sogro e disse, desolada, meio fora de si: “Coitado! Morreu
com a boca tão seca!”, distraidamente, espirrou um pouquinho de leite
materno em seus lábios.
O “defunto” lambeu os
lábios, sentou-se no caixão e disse, meio assustado com o ambiente, sem
entender o que ocorrera: “Tô com fome!”. É desnecessário dizer
que não ficou um só no velório!
O caixão usado na época
(anos 50) para os pobres era de madeira tipo caixote, bem comum, com um pano
roxo em lugar da pintura. O senhor acordado pelo leite guardou-o num quartinho
de despejo e serviu para guardar suas ferramentas de trabalho.
Ele morreu de verdade muitos
anos depois, num banco de jardim. Ficou lá por muitas horas: ninguém acreditava
que ele estivesse realmente morto.
Outro caso desse tipo deu-se
em Osasco: um padre, por sinal amigo meu, que era também advogado (já faleceu)
fora fazer as exéquias de uma senhora, mas desconfiou que não estivesse morta.
Fez alguns testes (do espelho. Não quis fazer a da alfinetada no calcanhar por
medo que a mulher desse um pulo no caixão). Confirmada a suspeita, chamou um
médico, que constatou que a mulher estava, realmente, viva.
O padre mandou levá-la ao
quarto e fazer sumir o caixão e tudo o que parecesse velório. Horas depois a
mulher acordou da catalepsia e tudo voltou ao normal.
Há ainda hoje alguns casos
como esses, e aparecem na mídia. É preciso maior cuidado para que tal coisa não
mais ocorra! Anos atrás disseram que um certo ator de televisão havia morrido
mesmo só depois de enterrado, mas isso nunca foi confirmado nem provado.
Pelo sim e pelo não,
estejamos sempre prontos para a morte, seja antes ou depois de sermos
enterrados!
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