terça-feira, 30 de julho de 2013

POESIAS –PESSOAS, CONTATOS, TRABALHOS 04

 

RETALHOS

(24/05/14)

C-104

Com agulha e linha do amor,

fiz uma colcha de retalhos...

Dos infortúnios do desamor

que fiz, ou recebi, nos meus trabalhos!

 

Com ela cobri o Senhor

nos pobres e humildes refletido;

com ela provi de calor

cada coração partido...

 

Só a oração pôde me dar

essa agulha e essa linha!

Só na oração eu posso amar

a humanidade que caminha,

os infortúnios do caminhar!




SIMPLES

 24/05/2014 

C-105

Meu amor por você

é simples como a brisa,

que às praias alisa,

que limpa de nuvens o céu!

 

É claro como a luz

que à alegria seduz

que tira de minha alma os véus!

 

Vivo sem medo,

sem nenhum segredo

que possa nos arruinar.

A estrada é serena,

a brisa é amena,

vamos juntos caminhar?

 

GANDHI

(06/07/2014)

  C-109

Homem notável,

dá-me esperança

minha alma avança

aos píncaros do amor!

 

Aparência insignificante,

mas cheia de luz,

da verdade amante,

humildade que seduz!

 

Pobre, casto, pacífico,

sabedoria imbatível,

argumentação infalível,

advogado magnífico!

 

me ajude a viver!

A sonhar com um mundo novo!

A tentar sempre um renovo

nas estradas do saber,

na santidade da vida!

 

TEU ROUBO

16/08/2014

C-119

Entraste em minha vida

como na casa, o ladrão!

Deixaste as joias esquecidas,

só roubaste o meu coração!

 

CHEFA DOMINADORA 01

 29/09/2014

C-127

A minha chefa

me despediu,

o porquê

ninguém sabe,

ninguém viu!

 

Mulher dominadora,

prepotente,

quase onipotente,

não sabe perdoar!

 

Em seu credo

não há o que dialogar!

Em seu coração,

cheio de tensão,

ninguém tem lugar!

 

Meus amigos,

 eu acho que minha chefa

tem medo de amar!

CHEFA DOMINADORA 02

 29/09/14

C-128

Mulher dominadora,

amável e sedutora,

Tem tudo o que quiser!

Seus passos, controlados,

vão aonde ninguém vai,

como é forte essa mulher!

 

Eu, coitadinho,

caminho receoso,

um pouco teimoso,

como quem não sabe o que quer.

 

Fui despedido,

de honras despido,

sem consideração,

sem explicação,

 como um qualquer!

 

Não houve diálogo,

nada análogo,

nem uma palavra,

como a coisa requer!

 

Estou sem emprego,

e não é segredo

que me sinto mal,

sem um tostão sequer!

 

Desfolhei a margarida,

com mágoa enrustida,

e terminou, vejam só,

no terrível “MAL ME QUER!”

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