quinta-feira, 30 de maio de 2013

POESIAS - NATUREZA 08

 

MEU SINCERO DESEJO

(11/09/15)

D-210

As pedras do caminho

não podem me deter,

nunca me encontra sozinho,

com Deus vou sempre vencer

 

Tempestades violentas

me costumam maltratar;

as almas de Deus sedentas

não param de me chamar!

 

Envolvo-me, então, na ternura

do manto de Maria,

que me livra das agruras,

e enche-me de alegria!

 

Que o meu Anjo amigo,

sempre me ajude e proteja!

Que em Jesus eu encontre abrigo,

que minha família seja a Igreja!

 

O mundo que nos rodeia

ilude-nos com mentiras,

envolve-nos em sua teia!

A música de sua lira

engana como a sereia!

 

Uma só coisa almejo,

uma só coisa eu quero:

que todo o meu desejo,

um desejo bem sincero,

seja estar todo dia,

com meu Anjo, com Jesus, com Maria!

 

A TARDE ME ATRAI

13/9/2015

D-212

O silêncio da tarde me atrai,

me distrai,

me enche de ternura!

 

O dia que passou foi penoso,

custoso,

encheu-me de agruras!

 

Dos pássaros os últimos pipilos,

já posso ouvir os grilos,

o dia vai terminar!

 

Meu coração bate forte,

seja qual for minha sorte,

quero a Deus sempre amar!

 

LOUVADO SEJA O SENHOR

17/10/15

D-217

As flores se agitam ao vento

como dentro em mim, o pensamento.

Meu rosto, ao sabor da forte brisa,

relaxa-se, descontrai-se, se alisa!

 

A doçura da noite aproveito,

reluto em recolher-me ao leito

 

Esse momento me enche de paz;

alegra-se o meu coração!

Murmúrios de vozes ele me traz

e com elas, uma doce canção:

 

“Louvado seja o Senhor,

bendito seja o seu nome!

Sacia nossa sede de amor,

de felicidade mata-nos a fome!

 

A NATUREZA AGONIZA

 01/11/15-

D-221

As flores da primavera

já não são como outrora!

Oh, como eu quisera

poder vê-las agora!

 

O verão chega mais cedo,

as chuvas desaparecem!

É de sentir muito medo

como as coisas acontecem!

 

O calor domina a terra,

agrava-se o efeito estufa!

A natureza toda se encerra

numa agonia maluca!

 

O poder e a ambição

acabam com a fauna e a flora!

Isso corta o meu coração,

me oprime, minh’alma chora!

 

Ó Natureza tão bela!

Quero preservar-te, amiga!

O futuro nos espera!

Quero ver-te sempre florida!

 

O LEITO DO RIO

13/11/15-

D-226

Por milhões de anos,

ou milhares, talvez,

as águas daquele rio

correm, vez por vez.

 

O sulco resultante

é profundo e radical,

mostra ao visitante

imponência sem igual

 

A imagem desse rio

é a minha própria vida:

os sulcos dos desafios,

minha alma agradecida.

 

As cicatrizes de minha alma

como do rio o leito profundo,

produzem-me muita calma,

seguro, enfrento o mundo!

 

Nada mais me abala,

tudo é como esterco,

pois quando Jesus me fala,

em seu Coração eu me perco.

 

O rio também é assim:

nada o impede de ir,

realiza-se em seu único fim:

o mar, seu imenso porvir

 

O MEU JARDIM

 15/11/15-

D-228

Colorido mais que a vida

é o meu querido jardim.

Tenho rosas, margaridas,

gardênias e jasmins

 

Quando há tempo ali trabalho

e contemplo a natureza

junto terra e cascalho

fica tudo uma beleza!

 

Deus cuida da minha vida

como eu cuido desse jardim!

Em Deus encontro terna guarida

e um amor eterno, sem fim!

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