18/01/14 –
Carlos de Foucauld diz,
numa meditação de novembro de 1897, quando vivia na cabana junto ao muro das
clarissas de Nazaré, sobre a vida oculta de Jesus: “A tua alma humana prolongava esta contemplação durante as noites,
como durante todos os momentos do dia se unia à tua divindade... como a tua
vida foi um contínuo difundir-se em Deus, um contínuo olhar a Deus;
contemplação contínua de Deus, em todos os instantes!”
1-
A adoração, a contemplação, a adoração
silenciosa, sem palavras;
2-
Ação de graças, em 1º lugar pela glória de
Deus, porque Deus é Deus; em 2º lugar, pelas graças concedidas na terra a todas
as criaturas;
3-
Súplica de perdão por todos os pecados
cometidos contra Deus, de perdão por todos os que não o pedem;
4-
Um pedido da glória de Deus, para que Ele
seja louvado por todas as criaturas e para que as graças se espalhem, que todos
se libertem do mal.
A
alma humana de Jesus se unia à sua divindade. Eis o que me chamou a atenção!
Era a submissão, nele mesmo, do homem pleno, a Deus pleno! A união perfeita do
homem a Deus, já que ele é 100% homem e 100% Deus!
Santo
Agostinho tem um texto muito bonito que é lido num dos Ofício das Leituras do
ano, em que ele pergunta: ”O que aquele ser
humano que recebeu em si a encarnação do Filho de Deus fez para merecer isso?
Nada, absolutamente nada!”.
A
adoração feita por Jesus levava-o à plenitude divina. Nenhum átomo sequer de
seu corpo humano, nenhuma parte de sua alma humana estava em desacordo com a
vontade divina, que estava nele mesmo, enquanto Deus.
Isso
me leva a meditar muito em como eu faço a minha adoração! Preciso fazer com que
todo o meu ser se coloque à disposição de Deus, sem que nenhuma parte de mim
esteja em desacordo com a vontade divina!
Isso
exige uma confiança ilimitada e irrestrita a Deus, para que ele seja tudo em
todos, como diz S. Paulo Apóstolo.
E quando Deus for tudo em todos, diz Santo Agostinho, não haverá mais desejos, porque Deus é a única coisa que alguém pode desejar!
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