04/01/14 –
Na Epifania vemos que os
magos seguiam a estrela para chegarem a Cristo, o Messias, o rei esperado.
Nossa estrela, diz o
missal dominical, é o próprio Cristo, Caminho, Verdade e Vida, quando nos dá
duas orientações:
- ama a Deus com todo o
teu coração (Mt 12,30);
- amai-vos uns aos outros
como eu vos amei (Jo 13,34).
Essa “estrela”, devemos
segui-la com alegria e perseverança, pois ela nos levará até Jesus, a verdade e
a vida de que precisamos.
Muitos perdem a estrela
pelo caminho. Os magos, por exemplo, a perderam quando resolveram apoiar-se em
pessoas desqualificadas para indicarem o caminho.
Mal orientados, resolveram
buscar novamente o verdadeiro caminho e reencontraram a estrela que,
finalmente, graças à confiança que nela depositaram, os levou a Cristo.
Quantas vezes perdemos
nossa “estrela” na caminhada? Será que vale a pena corrermos no caminho se ele
for o caminho errado? Não é melhor caminharmos, mesmo mancando, devagar, mas no
caminho certo, como nos diz Santo Tomás de Aquino? Caminhando no caminho certo,
mesmo demorando, chegaremos ao objetivo. Correndo, mas no caminho errado, nunca
chegaremos a lugar algum.
Os magos perderam a
estrela em todo o tempo em que confiaram em Herodes, que aqui poderia ser o
símbolo de tantos falsos profetas a quem muitas vezes recorremos, por termos
pressa das respostas, por não confiarmos na presença de Deus.
Quando eu era bem jovem,
rezava todos os dias para ter vocação sacerdotal, até o dia em que percebi que,
se rezava todos os dias para ter vocação, isso era sinal de que eu já tinha
vocação!
Jesus nos ensina a
distinguirmos a árvore boa da árvore má. A boa dará bons frutos. Se os frutos
que nossa vivência produz são bons, é sinal de que estamos (ainda) no caminho
certo.
Sigamos sem duvidar, sem titubear, a “estrela” que Jesus nos deu: o amor a Deus e ao próximo. Com essa estrela, chegaremos, na certa, ao presépio, à paixão e, finalmente, à Ressurreição.
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