quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

EVANGELIZADOR E MEIOS POBRES

25/09/2010- postado em 02/02/17)

Jesus usou meios pobres para evangelizar?
Em primeiro lugar, ele escolheu uma casa, um lar pobre (mas não miserável). Mãe pobre, simples, humilde (mas de linhagem real). Nasceu numa cocheira, foi colocado num cocho de capim a que chamamos de manjedoura para ficar mais chique. Os primeiros a visitá-lo foram os pastores, tão odiados e marginalizados naquele tempo.


Jesus nasceu numa família de migrantes: Lucas 2,4: José veio “de Belém da Judeia para a Galileia, em busca de melhores condições de vida” (Frei Carlos Mesters, “Com Jesus na Contramão”, pág 17)

Trabalhou como agricultor e carpinteiro, aprendendo, assim a profissão de seu pai: Mateus 13,55; Marcos 6,3.

Jesus viveu pobre, por opção de vida: Lucas 9,58.

“Ao que Jesus respondeu: As raposas têm tocas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.

Em Filipenses 2,6-7, vemos como Jesus se humilhou com a encarnação e mais ainda ao se fazer pobre entre os pobres.

Em Mateus 6,24, manda-nos escolher entre Deus e o dinheiro: “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.

Em Lucas 19,45, Jesus dispensa certos meios usados hoje para a evangelização ao expulsar os vendedores do templo.

Vemos também que Jesus não possuía dinheiro nem para pagar o imposto anual e pessoal para cobrir as necessidades do templo, a didracma. Nem a caixa comum foi usada para Jesus pagar a sua parte. Ele usou a Providência Divina como fazem os pobres: Mateus 17, 24.27: “Vai ao mar, lança o anzol, e ao primeiro peixe que pegares abrirás a boca e encontrarás um estatere. Toma-o e dá-o por mim e por ti”.

Ademais, Jesus caminhava por toda a região sem usar nenhum tipo de montaria. Às vezes encurtava caminho com a barca, mas era emprestada, e usada comumente pelos pescadores (devia ter cheiro forte de peixe!). Quando usou um jumento, ao entrar em Jerusalém, o fez apenas uma vez na vida, e de modo simbólico (João 12,14-16).

Quando Jesus parou, com os discípulos, para conversar com a samaritana, já tinham andado mais ou menos 50 quilômetros! Acho que isso era usar meios pobres!

Também não consta que ele tenha saído daquelas regiões da Palestina. Vivia entre a Judeia e a Galileia. Nada além disso. Isso nos ensina a usarmos meios pobres para a evangelização, talvez num sistema de “ondas” como a água: eu instruo um grupo, que instrui outros grupos, e assim sucessivamente, sem precisar grandes meios ou grandes somas de dinheiro.

Jesus não usava os poderosos da época; quando se achegava a eles era para convertê-los, como aconteceu com Zaqueu, em Lucas 19,1-10.

Não podemos dizer que o uso dos milagres não são meios pobres, pois hoje eles existem, como no tempo de Jesus. Ademais, o milagre ou as graças são dádivas do céu. Não são meios humanos “poderosos”, mas graça pura e, como o nome já diz, gratuita de Deus, de que qualquer pessoa, por mais pobre que seja, pode usufruir.

A santidade de Jesus pode ser considerada um meio pobre, pois qualquer um de nós pode ser santo! (Mateus 5,48; 1ª Pedro 1,16; Tiago 1,4).

Jesus usava muito o templo, que nós também podemos usar (Lucas 4,26-27; Mateus 9,35).

“Jesus percorria todas as cidades e aldeias. Ensinava nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo mal e toda enfermidade”.

EXEMPLOS

Temos muitos exemplos, na Igreja atual, de pessoas que procuram evangelizar como Jesus nos ensinou, ou seja, com meios pobres, e não com sofisticações que só mostram o orgulho, a vaidade e a autossuficiência de pregadores que se acham poderosos e “irresistíveis”. E temos também exemplos desta última forma de evangelização. São pessoas que usam apenas as próprias forças, caindo numa tremenda ineficácia, que causa a queda imediata de todo o aparato montado, tão logo aquele pregador deixa o cenário, ou por morte ou outro motivo.

A sociedade sacerdotal Jesus-Cáritas, fraternidade inspirada na vida do Beato Carlos de Foucauld, busca sempre os meios pobres de evangelização. Como o nosso irmão Carlos. Ele utilizava os meios pobres: viver pobre com os pobres. Mesmo que não se consiga muitas coisas, muito resultado, a evangelização acontece, cria raízes, tem maior eficácia, e isso por vários fatores. O principal é a ajuda abundante e generosa de Deus, que guia os passos e a ação dos que nele confiam, dos que nele se apoiam.

Dizia Santo Tomás de Aquino:

“É melhor andar mancando no caminho certo do que correr no caminho errado, pois andando no caminho certo, mesmo mancando, chegaremos ao objetivo, o que não acontece se estivermos correndo no caminho errado”.

Eu diria, parafraseando: “É melhor caminhar devagar com a ajuda e a orientação de um Deus que nem sempre percebemos, do que correr tentando fazer tudo sozinho, pois com Deus não precisamos temer coisa alguma, mesmo que não cheguemos a resultados palpáveis”.

Há muitos missionários nesse Brasil afora que não contam com nada, com nenhuma ajuda financeira ou poderosa, mas que fazem milagres na evangelização do povo.

Em contrapartida, poderíamos, em sã consciência, garantir que os meios poderosos estariam evangelizando realmente?

Um pequeno grupo de oração e reflexão que se reúne semanalmente numa casa, por exemplo, evangeliza muito mais do que a frequência anual a grandes santuários mas sem compromissos comunitários. Se esses pequenos grupos se multiplicarem, a evangelização decerto estará garantida!

Muitos meios dispendiosos de evangelização não evangelizam realmente. Limitam-se a incentivar a fé do povo em curas e benefícios pessoais, mas não a uma evangelização verdadeira, que o levaria a crer de um modo mais eclesial, mais comunitário, do que simplesmente a praticar a busca desesperada por curas e manifestações pessoais do sagrado.

Na minha opinião, por exemplo, toda a evangelização de algumas emissoras de televisão é como que anulada pelo tipo de propaganda comercial que fazem. Será que os fins justificam os meios?

Há também o risco da propaganda enganosa ou ato enganoso quando um padre abençoa a água, mas não é ao vivo, e não avisam os telespectadores. Quem na verdade está benzendo aquela água é um vídeo, uma gravação, e não o padre que gravou aquilo em outra hora. É a mesma coisa que eu benzer a minha água com um CD do Pe. Vítor Coelho de Almeida, ou receber a bênção de um vídeo do papa João Paulo II!

Uma sociedade apostólica atual deu de presente ao papa Bento XVI um terço feito de contas de rubi (as ave-marias) e de diamantes (os pais-nossos). Ao recebê-lo, o papa, admirado, respondeu: “precioso, precioso”! Não é esquisito o papa rezar pelos pobres desfiando rubis e diamantes nos dedos?

São João Crisóstomo (of. leit. da 21ª semana comum) diz: “Que proveito haveria se a mesa de Cristo (o altar )está coberta de taças de ouro e ele próprio morre de fome (na pessoa do pobre)? Sacia primeiro o faminto e, depois, do que sobrar, adorna a sua mesa. Fazes um cálice de ouro e não dás um copo de água”? E vai ainda nesse assunto até o fim da leitura. Termina dizendo: “Por conseguinte, enquanto adornas a casa (de Deus) não desprezes o irmão aflito, pois ele é mais precioso que o templo”.

Nós sempre conseguimos grandes quantias para a construção e reformas de templos, mas que miséria para combater a fome e a desnutrição!

São Paulo diz a Timóteo em 1ª Timóteo 6,7-11:

“Nada trouxemos para este mundo, e é certo que nada podemos levar dele. Tendo, porém, com que nos sustentarmos e nos vestirmos estejamos satisfeitos com isso. (...) O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e causaram a si mesmos muitas dores. Mas tu, homem de Deus, foge destas coisas, e segue ajustiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência e a mansidão”!

Se Deus nos convida a uma vida simples, não nos abandonará. Vai nos ajudar, vai nos prover do necessário para a vida. Leia estes textos na bíblia:

Provérbios 23,26; Isaías 44,21; Lucas 12,32-34; Apoc 2,10 (“Não temas diante do que hás de sofrer”!); 1ª Pedro 5,7

Procuremos seriamente abandonar em nossa vida os gastos supérfluos!


Que as autoridades da religião, tanto Católica como as demais, não gastassem também tanto tempo com o cuidado das obras de arte. A Igreja Católica já foi guardiã das artes no passado, mas agora isso não é mais preciso! Há pessoas até mais competentes que têm como profissão (e muito lucrativa) cuidar das artes. Hoje em dia, mais do que a “arte pela arte”, ela tornou-se um investimento alto na economia mundial. Deixou de ser uma tarefa da Igreja. “Deixe que os mortos enterrem seus mortos”! Deixem que os organismos artísticos cuidem da arte! Não gastemos tempo nisso, e dinheiro, já que a arte sustentada pela Igreja é despesa e não entrada.


A POBREZA DO EVANGELIZADOR

25/09/2010

O ensinamento dado por Jesus quanto ao “modus vivendi” dos evangelizadores foi transmitido por São Lucas 9,1-6, assim como por Mateus 10,9-10 e Marcos 6,8-9:


“Não leveis nada para a viagem, nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro, nem tenhais cada qual duas túnicas”.



Até um analfabeto entende esse texto. E não consta que Jesus o tenha mitigado aos demais discípulos! Jesus exige pobreza dos que vão pastorear o povo, pois Ele é que nos dará a força e os meios necessários: Mateus 6,25-34:


“Não vos preocupeis com a vossa vida quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo quanto ao que haveis de vestir (...) Não andeis preocupados dizendo: “Que iremos comer”? Ou: “Que iremos beber”? Ou: “Que iremos vestir”? (...) Vosso Pai celeste sabe que tendes necessidade de todas essas coisas. Buscai, em primeiro lugar, seu Reino e sua Justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas”.

Jesus falou ou não falou isso? Será que ele estava dizendo isso “de mentirinha”? Naquele tempo já havia muitos recursos e dinheiro, não como hoje em dia, mas havia.

Jesus falou ou não falou em Lucas 12,33-34 ou Mateus 6,20-21:

“Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei bolsas que não fiquem velhas, um tesouro inesgotável nos céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói. Pois onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”.

Lucas ensina a pobreza, o dar esmolas com o que se tem , em várias passagens, como segue:

Lucas 3,11: “Aquele que tem duas túnicas, dê uma àquele que não tem, e o que tem alimentos para comer, faça o mesmo”.

Lucas 5,11: “Depois de levarem as barcas para a terra, abandonaram tudo e o seguiram”.

Lucas 5,28: “Ele (Levi), deixando tudo, levantou-se e o seguiu”.

Lucas 6,30:”Dá a todo aquele que te pedir e não reclames de quem tira o que é teu”.

Lucas 11,41: “Dai, contudo, esmola segundo vossas posses e tudo será puro para vós”.

Jesus convidou o jovem rico a ser Apóstolo com essas palavras, de Lucas 18,22:

“Ainda te falta uma coisa: vende tudo o que possuis e dá aos pobres. Possuirás assim um tesouro no céu. Vem depois e segue-me”.

A Cornélio, o anjo disse em Atos 10,4b:

“Tuas orações e tuas esmolas subiram à presença de Deus e te são reconhecidas”.

Ou seja, de modo garantido, Jesus gosta das esmolas e das orações, do desapego, da pobreza evangélica.

Eu gosto muito da radicalidade de Jesus em Lucas 14,33: “Assim, pois, qualquer um de vós (=qualquer um!) que não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo”.

A parábola que Jesus contara, nesse texto, é a de um homem que pensa em construir uma torre, mas não vai conseguir terminá-la sozinho, com o próprio dinheiro. Também conta a história do rei que pensa em guerrear contra o reino vizinho, mas não sabe se tem o exército suficientemente forte. Precisará de ajuda!

Jesus não fala apenas em pedirmos que ele nos ajude, mas que renunciemos a tudo! Isso inclui tanto os bens e as posses, como também as nossas forças, os nossos projetos. Só Ele pode nos dar ou nos permitir a vitória! Sem ele, ficaremos “à beira do caminho”. É o que nos diz o salmo 126 (127):

“Se o Senhor não constrói a casa, em vão trabalham os construtores; se o Senhor não guarda a cidade, em vão vigiam os guardas. É inútil que madrugueis e que atraseis o vosso repouso noturno para comer o pão com duros trabalhos: ao seu amado ele o dá enquanto dorme”!

Ou tudo isso é mentira, e fomos enganados, ou nós é que estamos nos enganando, dando uma interpretação falsa e covarde aos textos evangélicos!

Quando Jesus pede o desprendimento e a pobreza aos discípulos, e portanto atualmente a nós, evangelizadores, quer, de fato, nos ensinar várias coisas:

1- Sermos um instrumento nas mãos de Deus, deixando que ele nos guie, e por nosso intermédio, guie o povo.

2- Não cairmos na rede traiçoeira da ganância e pecados afins, como a inveja, o medo do futuro, a insegurança, as intrigas por interesse, a busca dos melhores lugares de trabalho, a preferência pelos ricos e pelos (as) perfumados(as) e assim por diante. 

3- Lembrar-nos e ao povo de que a verdadeira vida é a outra, é a vida eterna, da qual esta é apenas o “ensaio”, a preparação do prato que vamos levar para a festa do céu.

4-Lembrar-nos e ao povo que a vida é breve e logo a “irmã” morte nos bate à porta!

5-Estarmos plenamente livres quer psicologicamente, quer politicamente, quer sociologicamente, para enfrentarmos os problemas e percalços do nosso ministério. Ser pobre é estar no último lugar, ninguém inveja. É um lugar privilegiado, no qual Jesus permaneceu a vida toda. O pobre, mesmo o evangelizador pobre, tem sua vida descomplicada e “cabe” em qualquer lugar, não tem preocupações materiais, se confiar na Providência Divina.

1ª Pedro 5,6-7: “Humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte no tempo oportuno. Confiai-lhe todas as vossas preocupações, porque Ele cuida de vós”.

Comparo a atitude de trabalhar confiando em Jesus, numa vida simples, pobre, partilhada, na humildade, sabendo ter paciência, sabendo esperar a ação de Deus, não agindo sozinho em com arrogância, com o aviador que coloca o avião no piloto automático. Ele está em seu posto, mas quem governa o avião é o computador. Quem não confia na ajuda e na presença de Deus, ou seja, quem confia apenas no seu trabalho, está dirigindo com as próprias forças e conhecimento o avião; os que coordenam o trabalho sabendo que é Deus quem, o exerce e o executa, é o que colocou o avião (=suas vidas, suas ações) no piloto automático (Deus).

Sobre a imbecilidade da ganância e de se confiar nos bens materiais e mesmo nos meios sofisticados de evangelização, nos diz Lucas 12,13-21:

“Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. (v 15).

Lucas 12,20:”Louco! Ainda nesta noite pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste”?

Em Atos 3,6, Pedro diz:

“Prata e ouro não tenho. Mas o que tenho, isso te dou...”(e curou o coxo de nascença).

A dignidade dos evangelizadores é bastante profunda e séria. Na Igreja Católica (aqui estou falando também para os pastores evangélicos) há a doutrina de que o padre ou o bispo, pela sucessão apostólica, age “in persona Christi” quando celebra os sacramentos, ou seja, é o próprio Cristo quem age, naquele instante, por meio do sacerdote. É por isso que a Missa é considerada a própria Santa Ceia, e não uma representação da Santa Ceia. Por mais que o padre tenha pecados, na hora da consagração da Missa, em que o pão e o vinho se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo, nós acreditamos que é o próprio Cristo quem está ali consagrando.

Até me dá arrepio ao falar nisso. Naquele momento eu “viro” Jesus, Ele está em mim! Mesmo os pastores evangélicos, as pastoras, as pessoas que evangelizam nesse mundo afora, mesmo eles tem a presença viva de Jesus na pregação.

Só isso é motivo suficiente para sermos servidores pobres do Senhor, para buscarmos nossa santidade, uma santidade genuína, sincera, a toda prova.

Precisamos deixar de lado nossas inseguranças e desconfianças! Ou acreditamos ou não que Deus está conosco, que Ele nunca nos abandonará! Não deveria haver meio termo.

Muitos dizem que os tempos mudaram, são modernos, a vida é outra. Entretanto, Jesus não deu nenhuma “dica” de que ele quer outra coisa para os tempos atuais. Meios poderosos, mas pessoas medíocres na fé, superficiais, que apenas “borboleteiam” na bíblia. Meios poderosos, mas evangelizadores burgueses e desejosos de vida boa, de serem servidos, “paparicados”, achando que são semideuses, os salvadores da humanidade.

Santa Teresa D’Ávila nos diz coisa diferente disso:

“Nada te perturbe, nada te espante, tudo passa! Deus nunca muda! A paciência tudo alcança! Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta”!

Ou como disse o cardeal Van Thuan, bispo no Vietnam, dias após sua prisão, dias de angústia, na qual ficou por nove anos na solitária e mais quatro no convívio com os demais, ao ver que tinha deixado inúmeros trabalhos apostólicos na diocese:

“Quando percebi que nada mais eu poderia fazer, que todo o trabalho apostólico ficaria parado, ou apenas nas mãos dos leigos, percebi também uma verdade: Eu escolhi Deus, e não suas obras”!

Eu sempre me lembro da minha professora de catecismo, Dona Rosa Pereira, que dizia: “Eu sou nota nove”! Depois de uma pausa, diante da surpresa de quem a ouvia, achando-a orgulhosa, ela concluía: “”Noves fora, nada”! E ria gostosamente.

Como Isaías 54,10, sei que “Meu amor nunca de ti irá se afastar, diz o Senhor”. Ou Isaías 44,21: “Nunca vou te esquecer”!

Ou ainda Isaías 49,15-16: ‘Ainda que a mãe se esqueça do filho que gerou, eu não me esquecerei de ti, diz o Senhor. Eu te tatuei na palma de minha mão”!

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