(set. 2016).
Muitas pessoas resmungam o tempo todo de
coisas adversas que ocorrem ao seu redor. Reclamam de tudo e de todos!
Nestes dias, ao queixar-me de algumas
coisas ruins que me aconteceram, passei algum tempo refletindo sobre o assunto.
Comecei lembrando-me dos doentes, os que
não se podem locomover, os analfabetos, os excluídos, os que não se conseguem
fazer entender ou não entendem o que se passa ao redor, e percebi o quão “light”
está a minha vida!’ Eu “choro de barriga cheia”, como diz o ditado.
Pedi a Deus perdão desses meus choramingos
e lhe agradeci por tudo, até pelas contrariedades que encontro pela frente, e me empenhei em
aprender a viver o aqui e o agora, ir vivendo como as coisas forem ocorrendo, e
procurar ser feliz ou pelo menos viver em paz, apesar dos problemas.
Deus nos ama com um amor eterno, diz
Jeremias 31,3, e não vai nos permitir o que possa nos privar da vida eterna.
Isso é o bem para Deus; que estejamos um dia no céu. Tudo o que ele nos
permite, se o permitimos entrar em nossa vida, é para o nosso próprio bem.
Nós costumamos pensar que “nosso bem” é tudo
o que nos dá prazer nesta terra. Engano puro! Deus nos permite o “remédio
amargo”, quando necessário, pois certas vezes é o único que funciona e “nos
cura”. Leia Hebreus 12,4-10 e verá como Deus age! Como o pai castiga o filho
para preservá-lo do mal, assim Deus nos permite o sofrimento “ a fim de nos
transmitir sua santidade” (v. 10).
Vale a pena, pois, suportarmos nossas
dificuldades “sem murmurações nem contendas” (Filipenses 2,14), e agradecermos
a Deus pela oportunidade que nem os anjos têm, de oferecer-lhe algo que é
nosso, como a paciência, a generosidade com que enfrentamos nossas lides
diárias, “completando em nós o que falta à paixão de Cristo” (Colossenses
1,24).
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