quinta-feira, 23 de junho de 2022

DEUS

DEUS

Deus é puro Espírito, eterno, totalmente perfeito. “Deus é poderoso para realizar por nós, em tudo, muito além, infinitamente além do que pedimos ou pensamos” (Efésios 3,20).

“Deus não é solidão, mas uma família” (Doc. De Puebla 582 e de Aparecida 434). Deus é um só, mas vive em três Pessoas: o Pai, cuja voz se ouviu no céu no Batismo de Jesus, o Filho (Jesus), que estava sendo batizado, e o Espírito Santo, que nesse trecho apareceu como uma pomba, mas em Pentecostes se manifestou como “vento impetuoso” e como línguas de fogo (Atos cap 1 e 2). Este é o “Mistério da Santíssima Trindade”, revelado em Mt 3,26-17 e 28,19-20.

Foi Deus que criou tudo o que existe. Deus sabe tudo, está em todos os lugares, ou melhor, ele vive fora do tempo e do espaço, e o que existe só subsiste porque Ele quer e sustenta. É todo-poderoso, eterno, todo misericordioso, infinitamente perfeito. Ele é totalmente independente de tudo o que existe.

Como Ele é perfeito e tem em plenitude tanto as virtudes de Pai como as da Mãe (Frei Carlos Mesters). E quer que tenhamos a mesma união entre nós como ele a tem na Santíssima Trindade.

Textos para refletir: Jeremias 31,2; Mt 28,19-20; Jo 1,1-15; cap.14,11; cap.17,21-22.


A MISERICÓRDIA DIVINA

O amor de Deus por nós é eterno: “Com amor eterno eu te amei!” (Jer 31,3). “Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Seu Filho Jesus, Deus como Ele, morreu na cruz para nos salvar e nos abrir as portas do paraíso, fechadas pelo pecado da humanidade, simbolizada em Adão e Eva.

Ressuscitando, Jesus venceu a morte e renovou a vida. Se colocarmos em Jesus nossas preocupações, ele cuida de nós (1 Pd 5,6-8) porque nos ama. Se o amarmos, apenas estaremos respondendo seu apelo de amor, pois foi Ele quem nos amou por primeiro (1João 4,10; Provérbios 23,26).

Uma das mais belas imagens do amor de Deus por nós, na minha opinião, é o da galinha choca, que acolhe os pintinhos debaixo de suas asas. O próprio Jesus foi quem fez essa comparação: comparou-se a uma galinha choca, que recolhe seus pintinhos sob suas asas (Mt 23,37).

Ele quer nos abrigar, com receber, nos confortar, mas precisa que O aceitemos, pois até ele concorda que nosso é, muitas vezes, pesado (Mt 11,28-30).

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