quinta-feira, 23 de junho de 2022

O NASCIMENTO DO HOMEM


O NASCIMENTO DO HOMEM.


Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, ou seja, com a capacidade de pensar e agir livremente e viver para sempre. Entretanto, quis que o homem pudesse ser seu colaborador da vida humana sobre a terra, sendo mesmo seu “sócio”: o homem geraria o corpo e Deus infundiria a alma em cada criança gerada. E assim é ainda hoje. 

Sendo assim, o homem viveria um certo tempo aqui, criaria os filhos, veria seus netos, bisnetos e muitos até os tataranetos, e depois iria para o céu. Essa, pelo menos era a intenção de Deus. Só haveria a felicidade, pois Ele estaria sempre agindo em favor do ser humano que criara. 

Aí houve a decisão dos primeiros seres humanos em agir por conta própria, em quererem ser donos da própria vida, iguais a Deus, até mesmo desejando superar Deus e não depender dele. Foi o chamado pecado original, simbolizado na bíblia (Gênesis capítulo 3) pelo fruto proibido. A partir de então, Deus abandonou o homem a seus próprios desejos e limitações, e só o ajuda se ele lhe pedir por isso. O ser humano passou a poder escolher se quer ir para junto de Deus, após a morte, ou ficar longe de Deus, apenas consigo mesmo. Ir para junto de Deus se chama ir para o céu; ficar longe de Deus se chama ir para o inferno. 

Pelo Batismo, Jesus nos deu a possibilidade de entrarmos novamente debaixo da proteção divina, a fim de que possamos um dia ir para o céu, após terminarmos nossa missão aqui na terra. Isso é feito de muitos altos e baixos, pois às vezes o escolhemos, às vezes o desprezamos. 

Quando o desprezamos, ainda assim Ele nos dá, pelo arrependimento e pedido de perdão, a possibilidade de voltarmos a Ele. Sempre que pedirmos, o Pai nos perdoa, pelo sangue derramado voluntariamente por seu divino Filho Jesus Cristo, que viveu plenamente a vida que todos deveríamos viver: a dependência total e absoluta ao Pai. 

Há infelizmente, um problema sério no modo de entendermos a criação do ser humano. A bíblia ensina de modo diferente da ciência. O problema que se coloca é: o homem foi criado diretamente por Deus, ou é um produto da evolução, como dizia Darwin? 

Na verdade, somente os dois conhecimentos juntos nos dão uma idéia mais exata do que realmente ocorreu; ou seja: Deus criou a evolução, orientou a evolução do animal (primata) que originou o homem, e, num dado momento da história, infundiu a alma imortal em várias “famílias” ou em vários filhotes que acabavam de ser concebidos desses animais já com aparência humana. A ciência diz que nós descendemos de um grupo de aproximadamente 2.500 desses primatas. 

Sabemos que Deus infunde a alma humana em cada ser humano que é concebido, mesmo hoje em dia. Para o surgimento do homem, bastou que Deus fizesse isso que ainda faz a cada instante: simplesmente infundiu a alma em indivíduos daquele animal já humanizado em suas feições, mas que ainda era irracional. Com essa infusão da alma, aquele animal se transformou no ser humano. E pronto! Acabou o mistério! 

Como eu já disse, esses primeiros seres humanos escolheram decidir a própria vida sem a ajuda de Deus, e prejudicaram toda a humanidade. Se quisermos a proteção de Deus novamente, temos que nos submeter ao Batismo e à sua santíssima vontade. Uma coisa é certa: o pecado de Adão e Eva não foi sexual, pois eles eram marido e mulher. 

O pecado deles foi mesmo de desobediência e o desejo de se igualarem a Deus. Queriam viver independentes dele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário