sábado, 20 de maio de 2017

TRISTEZA BOA E TRISTEZA MÁ –

julho 2014

São Paulo diz em 2Cor7,10:” Com efeito, a tristeza segundo Deus, produz arrependimento que leva à salvação e não volta atrás, ao passo que a tristeza segundo o mundo produz a morte”.
Isso implica em que a tristeza em si não é algo negativo, mas pode ser um êmulo positivo em nosso relacionamento com Deus.

Sentimos tristeza por vários motivos. Quando eles são banais, individualistas, mesquinhos, de autocompaixão, fruto do orgulho, da raiva e da vaidade, ela é perniciosa.

Quando nos entristecemos porque percebemos que fazemos o mal ou somos coniventes com ele; por nos arrependermos de nossos pecados; ou por nos condoermos com o mal que aflige os outros, então a tristeza causada por esses sentimentos nos leva á salvação e não volta atrás, pois nos colocamos à mercê de Deus que” me alegra” ou “alegra a minha juventude”, como diz o salmo 43(42),4.

A humildade, a simplicidade, a misericórdia, a caridade, a pobreza evangélica, nos fazem ver o mundo de modo completamente diferente dos que não possuem essas virtudes! Nós nos sentiremos bem em qualquer ambiente, seja qual for as condições de vida em que estivermos imersos. A tristeza nunca será baseada em nosso individualismo, nas tribulações por que passamos, nos nossos apegos, na nossa “fossa”, mas se houver, na preocupação pelos que nos cercam, pelos problemas que afligem o mundo e o próximo.

Diz Mônica S., parafraseando Santa Teresinha: “A alegria não está nos objetos, mas no mais íntimo do coração; podemos senti-la no mais fino palácio ou na mais rude prisão!”.

Jesus nos dá várias orientações nesse sentido, mas lembro de momento o Sermão da Montanha: “Quando te obrigarem a dar mil passos, caminha com ele mais mil! Quando te roubarem a túnica, dá também a capa!” (Mateus 5,40-41).

Podemos ampliar isso às demais contrariedades de nossa vida, e a alegria será uma constante em nossa vida.

E aí, quando chorarmos pelas misérias alheias ou da humanidade, Jesus nos dirá: “Felizes os que choram (os aflitos), porque serão consolados” (Mt 5,5).

Segundo diz São Cesário de Arles (2ª leitura do Of. Leit. 2ª f. da 17ª sem. comum): “Há (...) a misericórdia terrena e a celeste, a humana e a divina.

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