segunda-feira, 29 de julho de 2019

STA.CATARINA DE SENA



01/07/2017

Santa Catarina de Siena era analfabeta e aprendeu a escrever por uma graça especial de Deus só nos últimos anos de vida. Mesmo assim ela ditou a uma amiga e a um amigo 381 cartas.
Na carta número 299, a Ristoro Canigiani, ela tenta consolá-lo porque teve a casa incendiada numa revolta partidária. Ele era Advogado e perdeu os direitos de ocupar cargos públicos simplesmente por ser amigo da santa. Na metade da carta, ela lhe fala sobre o sofrimento:

“De fato precisamos ter paciência. Matéria para isso, possuímos. Seja porque o sofrimento é pequeno, seja porque o prêmio é grande ou seja por amor daquele que no-lo envia. O sofrimento é pequeno. Sabeis quanto? Quanto a ponta de uma agulha, porque o sofrimento tem a duração do tempo. Vereis que é tão curto, que nem podemos imaginar. O tempo passado, não tendes mais. O tempo que está para vir, não tendes certeza de vivê-lo. Somente resta o instante presente. Nada mais. O sofrimento passado não volta”. 

“O sofrimento corresponde ao tempo que vivemos. Nada mais. É realmente curto o sofrimento. E o prêmio, quanto dura? Perguntai ao apóstolo Paulo, que diz: “Os sofrimentos desta vida não se comparam com a glória futura” (cf Rom 8,18). Se olhamos quem nos envia a dificuldade, vemos que é o nosso Deus sumamente bondoso. E porque ele é bom, não pode querer senão o nosso bem. E por que Deus nos dá os sofrimentos? Para nossa santificação, para que a pedra preciosa que é a paciência seja mostrada em nós, pois tal virtude revela se amamos o Criador e se possuímos ou não a graça. Porque da mesma forma como a impaciência é um sinal de que amamos mais a nós mesmos e as coisas criadas do que a Deus, assim a paciência é um sinal claro de que amamos a Deus acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos”.

Quem quiser saber mais dessas cartas, encontrará na Paulus, “Cartas Completas de Santa Catarina de Sena, ISBN 85-349-2327-2- editorial@paulus.com.br

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