terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A SUCESSÃO APOSTÓLICA

Quando um homem se torna sacerdote, ele fica participando de uma espécie de corrente que começou quando Jesus consagrou os Apóstolos. 
Se o sacerdote se torna bispo, ele pode transmitir o sacerdócio recebido do bispo que o ordenou, a um outro homem, que no caso já recebeu o diaconato. Essa “corrente” nunca foi partida, nem naqueles tempos negros da Idade Média, com todos aqueles descalabros do clero. É uma sucessão a que chamamos “apostólica”, porque vem dos Apóstolos. 

Jesus consagrou ou, como diríamos hoje, ordenou os Apóstolos, dando-lhes a incumbência e o poder de consagrar o pão e o vinho como seu Corpo e seu Sangue, de perdoar os pecados e deu-lhes a missão de pregar o evangelho. Os Apóstolos passaram esses poderes, essa missão, essa incumbência, para seus discípulos e assim sucessivamente, até os dias de hoje. 

Isso é um dos principais pontos que tornam a Igreja Católica diferente de outras Igrejas que romperam essa corrente, como as Igrejas protestantes da reforma e as que surgiram depois disso. O padre é padre não porque estudou, mas porque recebeu a ordenação sacerdotal, recebeu esse poder e missão do bispo. 

O homem que se torna padre tem sua estrutura pessoal completamente modificada, nunca deixará de ser padre, mesmo que deixe o ministério, seja qual for o motivo. Mesmo que ele volte ao estado de leigo, sempre suas orações vão ser sacerdotais, ou seja, feita em nome de todo o povo. “Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec” (Hebreus 5,5). A principal distinção entre leigo e sacerdote é exatamente esse: o sacerdote sempre que reza, está intercedendo pelo povo. 

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